domingo, 18 de maio de 2014

              A ORAÇÃO E O CONHECIMENTO DE DEUS


Quem disse que presbiterianos não oram? Não podemos negar, que há em ambientes da nossa denominação a ideia equivocada de que a melhor forma de conhecer a Deus é por  meio do estudo da doutrina correta. Por isso, talvez, damos tanta enfase ao estudo dos Catecismos, das Confissões, etc. Tudo isso tem o seu valor, é verdade, porém quase nunca ouve-se falar do assunto oração em nossas igrejas.
 Considerando que somos herdeiros da Tradição Reformada e que seu principal teólogo, João Calvino, dedicou o capítulo XX, do livro 3, das Institutas (síntese da teologia reformada) a falar somente sobre a oração, pergunto: se ele, Calvino, teve em alta esse forma de entrar na intimidade de Deus, perguntamos: qual a razão de falarmos e exercitamos tão pouco essa forma de conhecer ao nosso Senhor, e, por conseqüência, a nós mesmos? Deixarei que cada um, por hora, responda a si mesmos. E, sem muita demora, passarei a mostrar alguns métodos que Calvino apresenta na sua obra citada para a vida de oração, a saber: 
1-Que nosso estado de coração e postura de mente seja tal como é apropriado para os que procuram comunhão com Deus.

2-Que em todos os nossos pedidos verdadeiramente sintamos necessidade das coisas que pedimos e sinceramente desejamos obtê-las.

3-Que deixemos de lado toda vanglória e toda a confiança no próprio eu, humildemente dando toda a glória somente a Deus.

4-Que, apesar da nossa auto-humilhação, sejamos encorajados a orar pela expectativa segura que Deus escutará nossas orações e as responderá, pois assim é o mandamento de Cristo: "Por isso vos digo que tudo quanto em oração pedirdes , crede que recebestes, e será assim convosco"(Mc 11:24).
 Pois é, presbiterianos também oram! E, se isto tem sido esquecido por muitos, vamos resgatar essa prática, em nome de Jesus! Amém!


Nenhum comentário:

Postar um comentário